Argonautas de todo o mundo, viajai.

29 10 2012

Navegar é Preciso

Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
“Navegar é preciso; viver não é preciso”.

Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:

Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo
e a (minha alma) a lenha desse fogo.

Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.

Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.

É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.

Fernando Pessoa

Vejo que a última postagem neste blog foi há bastante tempo. Não sei bem o motivo; viagens houveram, mas a vida corre mais que a gente, e acabei não postando nada sobre elas.

Uma das mais interessantes talvez tenha sidoa a ida à China, em abril deste ano. Muita coisa bacana aconteceu, mas as memórias já não estão tão frescas quanto deveriam para uma narrativa verossímil.

Mais recente encarei junto à minha amada uma viagem de Rolim de Moura – RO à cidade de Castanhal, no estonteante Estado do Pará. Foram 3.500Km ao volante com algumas aventuras muito bacanas de narrar, inclusive passando por cidades que nem o glorioso Google Maps reconhece em seus mapas.

Ainda na cidade Rondoniense começaram os preparativos. Revisão, alinhamento, balanceamento e rodízio dos pneus; Conferência nos freios; Troca de filtros e de óleo; Tudo pronto.

Carregamos o carro e, às 10:30h de segunda-feira (22/10/2012) partimos. Fé na vida e pé na tábua!

Em breve compartilharemos  as peripécias. Aguardem e acompanhem! 🙂





A Zica do Retorno.

29 10 2008

[1]

Saudações caros, honrados e fiéis três leitores do blogue.

No capítulo de hoje: A Zica do Retorno.

Após uma empenhada – embora frustrada – tentativa de pescaria, me foi dada a hora de retornar aos recantos do doce lar. Aquela velha história, arrumar mochilas as pressas, correr porque o ônibus já está saindo, impacientar-se na fila para comprar passagem, e zás zás zás.

Tudo bem, a fila não existia, e eu nem estava tão atrasado assim; mas sempre me sinto nestas condições.

Entramos em movimento Continue lendo »





Nada igual.

2 09 2008

Talvez um dos maiores desafios da viagem tenha sido definir o Rio.

A cidade tem alguma coisa de magia encantadora; Encantei-me com ela. A despedida foi como em Casablanca: Rio, acredito que esse seja o começo de uma bela amizade.

Os bares, os bolinhos, os lugares… Laranjeiras, Flamengo, Botafogo, Urca, Pão de Açúcar, Leblon, Copa, Ipanema, Recreio, todos belos. “Do Leme ao pontal, nada igual”. Visto do Arpoador, o mar é mais charmoso. A Lapa carioca (sem dúbias conotações, va bene?), enche os olhos de tão bela. Pedra do Sal é samba na fonte, muito bom. Enfim e em fim, os Rios de Janeiros continuam lindos, continuam sendo envolventes e mágicos.

Não me arrisco a definir quantos Rios de Janeiros existem; É impressionante como os metros quadrados mais caros do mundo, em Copa ou Ipanema, possam estar ao lado dos lugares mais carentes. Não existe uma separação espacial entre os dois cenários, mas o abismo é gigante. Continue lendo »